quinta-feira, 25 de junho de 2020

Cds Duplos, Cds Triplos, Boxsets...

Se tem uma coisa de que eu não abro mão é de praticidade. No ínicio da década de 90, quando o formato .mp3 ainda não tinha sido inventado, o cd gravável também não existia e o cd prensado imperava, era normal acharmos cds duplos, triplos e quádruplos (mais conhecidos como Box Sets) nas melhores house rocks especializadas. O disco de vinil ainda era fabricado no Brasil e o cd começava a se tornar popular.

Naquela época, não era possível converter o áudio de cds originais e por isso se justificava este nome. Hoje em dia, em que é possível armazenar milhares de músicas no computador e no pen drive, não existe mais a necessidade de criar pastas chamadas cd1, cd2, cd3 e etc, porque neste caso não é em um cd físico que estas músicas estão armazenadas, e como eu também não tenho a pretensão de gravar estas músicas em cds, afinal hoje existe o dvd, que permite gravar uma discografia inteira em um único disco no formato .mp3 (como backup de segurança, como qualquer outro tipo de arquivo importante que você tem no computador e quer ter a certeza de ter uma cópia para o caso do hd dar pau) e dependendo da quantidade de músicas, até mesmo em outros formatos.

Se tem uma coisa que eu odeio é ficar navegando por sub pastas para achar as coisas que eu quero, por isso no meu computador não existem estas pastas, apenas a "pasta mãe" com os .mp3 dentro, não importa se é um box set com mais de 50 músicas, todas estão em uma única pasta. Quem gosta do formato antigo, se quiser se dar a este trabalho, pode montar no seu computador desta forma, inclusive com cada pasta com a quantidade de músicas que não ultrapasse 80 minutos de duração, para maior fidelidade ainda. Eu estou fora desta.

Esta fórmula consiste em um verdadeiro desastre, principalmente na hora de pesquisar os arquivos .mp3 que você tem no computador (consumo de memória elevado na hora que a pesquisa estiver sendo executada), sem contar também que para causar confusão e confundir é uma beleza.

Se eu fosse do tipo que gosta de fazer média, eu com certeza utilizaria esta fórmula (na minha opnião) ultrapassada e sem sentido de nomear as pastas como cd1, cd2, cd3, e etc, porque além destas pastas não serem obviamente cds fisicos - o que justifica a minha recusa em usar esta nomenclatura - não existe discografia vendida de forma legal no formato .mp3 em cds prensados!

E eu sou contra tudo que é ilegal. Na minha opnião postar uma discografia no formato .mp3 desta forma pode gerar certos entendimentos perigosos, e é por isso que eu não faço assim, pois como eu disse, não está assim no meu computador, logo eu não vou publicar desta forma.

Toda a parte visual do blog representa aquilo que eu gostaria de ter encontrado em algum blog, e que obviamente como eu não encontrei, eu decidi fazer eu mesmo no meu próprio blog! Jamais eu mandaria uma mensagem para algum administrador dizendo porque você não faz isso ou muda aquilo?

Não tenho este direito, afinal o blog é dele e ele tem o direito de fazer o que ele acha melhor. Eu também não tenho a obrigação de aceitar uma visão limitada como sendo a melhor ou definitiva.

Por exemplo, acho que o número de álbuns disponíveis de um artista e a duração das músicas é um quesito obrigatório em qualquer blog de música, e é por isso que fiz questão de colocar aqui.

Se este blog fosse uma loja virtual de venda de cds de áudio, eu usaria o termo cd1, cd2, cd3, sem nenhum problema, porque neste caso estaria dentro de um contexto correto. E para valorizar ainda mais, em vez do número de álbuns, eu colocaria o número de cds, pois como daria um número muito maior, uma discografia de 135 álbuns passaria fácil de 300 cds, contabilizando cds duplos, cds triplos e box sets.

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